PREPARANDO A ALMA PARA PROSPERAR
Tema: Aceite o sacrifício como parte do culto – Parte 1
Não se amolde ao padrão do mundo. – Parte 2
Texto: Rm.12:1,2
v.2ª – “E não vos amoldeis ao sistema deste mundo, mas sede transformados pela renovação das vossas mentes,...”
No domingo passado (22/01/17), vimos que há muitas pessoas querendo experimentar o melhor de Deus, porém, não estão preocupados em se apresentar como e com sacrifício.
Assim, tudo que estão buscando é satisfazer sua vontade, seu prazer e capricho e não o caminho verdadeiro e saudável para si.
O apóstolo Paulo está nos ensinando o caminho em como podemos, de fato, experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Porém, para chegar aqui há um caminho.
1- Aceitar o sacrifício como parte do culto
2- Não ter o molde do mundo.
- Quando nossa mente tem o molde do mundo, passamos a pensar, sentir e agir como o mundo e não como Deus quer, assim não alcançamos os planos que Deus tem para nós (Jr.29:11, Jo.10:10b)
- Lembre-se, o nosso objetivo é (repita: experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus).
Assim, como poderemos experimentar a vontade - de Deus pensando, sentindo e agindo como o mundo?
- São coisas bem distintas/ diferentes, tal como sal e açúcar; luz e trevas, liquido e sólido, etc.
- O plano de Deus para nós é “prosperar e não causar danos, e um futuro melhor” – Jr. 29:11.
* Repita para a pessoa ao lado: Deus quer te fazer prosperar e te dar um futuro melhor.
O padrão do mundo diz:
Os crentes de hoje estão mais preocupados em reproduzir o padrão do mundo, do que fazer a vontade de Deus. Vivemos um tempo do humanismo, onde o que conta/ os valores que se tem, é o que sinto, e não mais o que é correto, saudável.
- Estamos vivendo uma ditadura da “homofobia”, onde o que se prega que pecado não é pecado, mas sim, orientação sexual.
- Quando olhamos para a história de Daniel e seus amigos, percebemos que a ideia do rei da Babilônia para os jovens era que os Judeus é que fossem tão influenciados pelo padrão da Babilônia, e por isso os fez (uma) a seguinte proposta, v.5a “O rei designou-lhes uma porção diária de comida e de vinho da própria mesa do rei...”. Se tivermos um pouco de discernimento, iremos perceber que o propósito era fazer com que eles jovens judeus deixassem seus costumes e adquirisse os costumes babilônicos, em outras palavras, tomasse a forma dos babilônicos.
- O mundo nos impõe regras e padrões para que sejamos infrutíferos e derrotados. A proposta do diabo é nos engodar (iludir, enganar) nestas coisas para que nós não tenhamos tempo para considerar as coisas de Deus, e consequentemente, não desfrutar dos planos de Deus.
- Hoje em dia o que se vê de diferente?
- A igreja está cada vez mais preocupada em atrair as pessoas e fazem qualquer coisa para isso.
Ex. Escola de samba GOSPEL, quadrilha GOSPEL, bloco de carnaval gospel, etc. Hoje tudo é gospel. Alguns dizem que até existe a cerveja de crente (gospel).
- Preste atenção no que o apostolo Paulo está dizendo: “Para experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”, é necessário não ter a forma/ molde do mundo.
- Quando nossa alma toma a forma do mundo, ela está entregue à paixões doentias debaixo de uma percepção emocional e espiritual de que Deus existe para satisfazer seus caprichos e assim o verdadeiro deus no trono de sua vida são os seus desejos, prazeres e direitos, Deus é apena um meio de você alcançar o que quer. Quando isso se estabelece o que se observa é egoísmo, vaidade, orgulho, frustrações, decepções, ira, invejas, destruições de famílias, etc.
CONCLUSÃO
Quero lembrar aos irmãos que o desejo de Deus é preparar nossa alma para prosperar em todos os níveis, ou seja, quando entendemos que Deus é quem nos faz prosperar, (Jr. 29:11) o caminho é o dele e não do mundo. O padrão do mundo nos conduzirá ao caminho inverso de Deus, e consequentemente contrário à prosperidade, o pois as propostas são as seguinte: Jo.10:10
* Diabo - O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir;
* Jesus - eu vim para que tenham vida, e para que a tenham em abundância.
“Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.” Filipenses 4:8
Nossa alma está na intercessão entre o mundo espiritual (espirito) e mundo natural (corpo). Portanto, se minha alma (sentimentos, vontade e atitudes) tiver os molde de Deus, minha atitudes, sentimentos e vontade refletirão a vontade de Deus; porém, se minha alma (sentimentos, vontade e atitudes) moldada ao padrão do mundo, refletirá o padrão do mundo – I Jo.2:16 “Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens — não provém do Pai, mas do mundo.” O mundo jaz no maligno ( 1 Jo.5:19), o diabo é o príncipe deste mundo (Jo.12:31), não adianta orar, jejuar, fazer campanhas, retiros, etc, que não experimentaremos os planos de Deus. Pois nossa alma está cheia do oposto.
Deus não esqueceu de você! Ainda tem planos para sua vida.
Louvor: Eu Te agradeço Deus – Kleber Lucas
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EXPRESSÃO DE GRATIDÃO
INICIAR O CULTO COM PALAVRAS DE GRATIDÃO AO SENHOR PELA SEMANA QUE PASSOU.
PREPARANDO A ALMA PARA PROSPERAR
Tema: Entenda que culto exige sacrifício
Aceite o sacrifício como parte do culto
Texto: Rm.12:1,2
INTRODUÇÃO:
Assim como uma planta para dar fruto, é preciso preparar a terra para receber a semente; assim também nossa vida para prosperar/ dar fruto, precisa de uma preparação para se tornar uma boa terra para receber as sementes de Deus para produzir bons frutos, livres de impedimentos pedras, espinhos, solo duro, etc.
É sobre este preparar o terreno/ alma que falaremos nas próximas semanas.
Como falamos nos domingos anteriores, MARCAS DE UMA ALMA SARADA, o estado de nossa alma afeta o estado do nosso ser como um todo.
Nossa alma acumula uma espécie de energia psíquica que atrai aquilo que é semelhante ao seu estado.
Renovar e restaurar a alma são os caminhos traçado por Deus para te levar a experimentar o melhor dele para você. Não esqueça, Ele veio para nos dá vida e vida com abundância.
Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:1,2
Lembre-se disso, experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. A vontade de Deus é: “Porquanto somente Eu conheço os planos que determinei a vosso respeito!’, declara Yahweh, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dor e prejuízo, planos para dar-vos esperança e um futuro melhor” Jr.29:11 (KJ)
I- Aceite o sacrifício como parte do culto;
II- Não se amoldem ao padrão do mundo; o padrão do mundo nos leva a pensar como o mundo e não como Deus.
III- Transforme-se pela renovação da sua mente
Resultado: experimentamos o bom, agradável e o perfeito.
IV- ACEITE O SACRIFÍCIO COMO PARTE DO CULTO – v.1
“... ofereçam completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Deus”.
Por toda história do homem, e ideia de cultuar, traz consigo a ideia de sacrifício, no sentido de algo que custe algo, ou seja, algo custoso.
Quando meu culto não me custa nada não provo ao mundo espiritual que realmente escolhi esse Deus para confiar minha vida.
* II Sm.24:24 – Davi ao desejar oferecer a Deus holocausto (sacrifício) rejeita a ideia que não lhe custe nada.
Quando você se aproxima de Deus para servi-lo apenas por causa dos seus benefícios e bênçãos e não por amor e devoção a Ele, sua alma sua alma está entregue à paixões doentias debaixo da percepção emocional e espiritual de que Deus existe para satisfazer seus caprichos e assim o verdadeiro deus no trono de sua vida são os seus desejos, prazeres e direitos, Deus é apena um meio de você alcançar o que quer; assim, sua alma está fechada para a ação divina, pois seu deus não Yahweh/ Jeová.
Em Jó 1:9-11, encontramos uma história de um homem que tinha uma alma livre para Deus/ Yahweh, não por causa do Deus lhe concedia.
1- v. 13-15 – Roubaram os jumentos e mataram os empregados
2- v. 16- Fogo do céu consumiu as ovelhas e matou os empregados
3- v. 17- Roubaram os camelos e mataram os empregados
4- v. 18-19- Todos seus filhos foram mortos por causa do desmoronamento da casa onde estavam.
Jó porém, tinham o sua alma firmada em Deus e declarou depois de tudo isso: “Então Jó se levantou e, em sinal de tristeza, rasgou as suas roupas e rapou a cabeça. Depois ajoelhou-se, encostou o rosto no chão e adorou a Deus. 21Aí disse assim: — Nasci nu, sem nada, e sem nada vou morrer. O Senhor deu, o Senhor tirou; louvado seja o seu nome! 22Assim, apesar de tudo o que havia acontecido, Jó não pecou, nem pôs a culpa em Deus.”
Em outro momento da vida de Jó – cap. 2, ele foi tocado no corpo, porém, sua alma estava guardada pelo Senhor.
Quando no lugar de prazer e do benefício em cultuar, você tem dor e prejuízo, e ainda assim, quer cultuá-lo, declarando que Jesus é o seu Deus e Senhor, então sua alma está rendida realmente a ele. Quando isso acontece, as forças das trevas são obrigadas a reconhecer que a sua alma tem dono. GLORIA A DEUS?
Estamos vivendo em uma geração que não entende o valor do sacrifício e se permite o “direito” de ficar magoada com Deus porque não fez as coisas do seu jeito, como se o Criador tivesse algum débito com elas.
Os que têm este comportamento tornam-se escravos da auto piedade, autocomiseração (sentimento de compaixão de si mesmo). Dando lugar ao descontentamento que se transforma num rio caudaloso de murmuração, ingratidão e reclamação.
Há muitas pessoas declarando Fil. 4:13, porém, Paulo antes de dizer isso, disse que se agradava no Senhor em qualquer situação, satisfeito com o que tenho, sei passar necessidades, com fome, etc, mesmo assim me sinto contente. “... pois aprendi a estar satisfeito com o que tenho. 12 Sei o que é estar necessitado e sei também o que é ter mais do que é preciso. Aprendi o segredo de me sentir contente em todo lugar e em qualquer situação, quer esteja alimentado ou com fome, quer tenha muito ou tenha pouco.
Assim o apóstolo Paulo com uma alma saudável, neste nível estava pronta para prosperar assim declarou: “13 Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação.”
Aceitar o sacrifício como parte da minha vida espiritual e servir a Deus com e como sacrifício, abre portas fortalecendo o livre arbítrio.
Você precisa servir ao Senhor dando-lhe o seu melhor quando tudo vai bem e quando algumas coisas vão mal, lembrando que Ele é seu Deus e merece o seu melhor independente das circunstâncias.
Deus não necessita do nosso sacrifício, pois Ele não muda o Seu ser, Ele sempre será amoroso, bondoso, generoso, misericordioso.
O nosso sacrifício é necessário para fazer cessar o mal em nossa alma egoísta, doentia, dando ao Senhor total controle dela ao Senhor.
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TEMA: MARCAS DE UMA ALMA SARADA – I PARTE
TEXTO: Jo. 10:10
INTRODUÇÃO
Iremos nos próximo cultos compartilhar com a igreja uma série de mensagens sobre MARCAS DE UMA ALMA SARADA.
1- UMA ALMA SARADA CONQUISTA O AMOR DAS PESSOAS
- Amor não é um sentimento romântico, um aglomerado de sensações, que mistura os sentimentos causando grande confusão.
- Amar não é um sentimento, mas uma decisão que quer fazer o melhor para a outra pessoa que ama independente da condição dela.
- Uma alma doente jamais pode imaginar em cuidar, zelar, tratar bem alguém que não tem interesse por si.
Exemplo: Um rapaz apaixonado liberar a moça a quem diz que ama, para casar com outro por ser o melhor para ela.
- É isso que o Ap. Paulo diz em 1 Cor. 13:4, “o amor não busca seus interesses/ não é egoísta” e é isso que a Palavra de Deus nos ensina sobre o amor de Deus – Jo.3:16.
- O amor bíblico, quer o melhor do outro, não é egoísta, focado em si mesmo.
- Uma alma sarada, sabe que o seu amor pelo outro, pode lhe provocar dor – Jo.3:16.
- Quando Jesus esteve com a mulher adultera – Jo.8:1-11, Jesus, por amá-la, se coloca na posição de sentir a dor física (apedrejamento) e rejeição social; porém, por amar e ter uma alma saudável se arriscou a sentir a dor de alguém.
- Amar uma pessoa disfuncional é muito complicado, pois suas respostas ao nosso amor é desiquilibrada (interesseira e egoísta).
Exemplo: A pessoa tenta controlar você para fazer apenas o que ela quer.
Vamos imaginar uma criança de 8-9 anos, passa na sua porta e pede algo para comer, porque está com fome. Você a acolhe e fornece comida. Ela sai e nem sequer te agradece pelo que recebeu. No dia seguinte, torna a pedir a sua ajuda e tem o mesmo comportamento, isto se repete por vários dias. Um determinado dia você, por alguma razão, não pôde atendê-la, ela se revolta com você vai à delegacia, te denunciando por deixa-la passar fome. Isso causa dor. Porém, uma alma sarada, não permite que isso a adoeça.
- Pessoas disfuncionais tem uma forte tendência a te trazer dor quando não consegue te manipular.
- Por outro lado, amar uma pessoa funcional, saudável de alma sarada, produz alegria, prazer o tempo todo.
- Uma alma sarada não é controlada pelo ciúme e pela possessividade.
* Provoca prazer
* Atrai o amor das pessoas e não as compra
* Mantem os relacionamentos
* Tem um relacionamento direto.
TEMA: MARCAS DE UMA ALMA SARADA – II PARTE
TEXTO: Ef.4:31-32
Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade.
Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo. Efésios 4:31,32
UMA ALMA SARADA COMPREENDE A ALMA DOENTE
I- Uma alma sarada para (stop) de dizer que as pessoas são problemáticas / ruins.
É preciso compreender como o homem/ você é constituído.
Slider: Homem= Um espírito, tem uma alma e habita num corpo.
- A atitude do homem é por quem, espírito, alma ou corpo?
R: Alma = sentimento (emoções) vontade e atitudes.
- Assim, quando o homem aceita Jesus, o seu espírito é recriado.
* Nicodemos – Jo.3:3,6
- 1:12-13
- Portanto, Paulo escrevendo aos Romanos 7:21-23, declara que há uma interferência da sua alma (vontade e emoções) sobre o corpo que é a ação visível.
- Assim, o homem, pessoa, não é ruim, ela tem uma alma (vontade e emoções) ruins, disfuncional, [Ex. o meu relógio quando estava com a bateria ruim, não funcionava direito. Era o relógio ruim, não, mas a bateria que estava ruim] assim o corpo reflete os sentimento e vontade dessa alma - disfuncional (brigas, ira, contendas, inveja, etc.)
II- Uma sarada não fica vigiando o pior do outro para se promover, pois sabe quem é:
Sou: Filhos de Deus, perdoados, salvos, restaurados, aceitos, herdeiros, santos, livres, embaixadores, fortes, firmes, etc.
- Ela Não fica fazendo comparações nem com os que estão acima nem com os que estão abaixo.
* - Quando fica olhando para baixo, tira os olhos do seu objetivo a ser alcançado e, portanto, para (stop) no tempo, pois se compara aqueles que estão abaixo dele.
TEMA: MARCAS DE UMA ALMA SARADA – III Parte
TEXTO: Jo. 3:30
INTRODUÇÃO
História de João Batista e Jesus.
É necessário que ele cresça e que eu diminua. João 3:30
I- NÃO BUSCA CULPADO POR SUAS DECISÕES.
Podemos chamar isso da “Síndrome de Adão”. É quando queremos buscar culpados pelas decisões erradas que tomamos.
Assim, elegemos pessoas para direcionar nossas imperfeições.
Construímos um falso senso de perfeição, e quando erramos, por decisão própria, lançamos a culpa ou responsabilidade sobre outras pessoas, principalmente aqueles que estão sobre nós, para que possamos nos sentir melhor que eles, buscando “revelar”, as suas falhas ou imperfeições, usando inclusive o dito: “soldado mandado não merece castigo”.
Vejamos o exemplo de Daniel – Dn. 6 e seus três amigos (Sadraque, Mesaque e Abednego) Dn. 3, foram impedido por um decreto do Rei de orar e adorar a Jeová como costumeiramente faziam.
II- UMA ALMA SARADA SABE LIDAR COM PESSOAS MELHORES
Uma pessoa de uma alma resolvida/ saudável, não lida bem somente com pessoas piores do que ela, mas também com pessoas que são melhores.
Uma alma equilibrada lida bem com pessoas “melhores” sem se sentir inferiorizada. (profissional, graduação, posição social, material/bens, etc). Ela não tem a “síndrome do caolho” ou o dito: “Em terra de cego, quem tem um olho é rei.”
Pessoas com alma disfuncional estarão sempre buscando ambientes onde elas possa se sentir confortável – “terra de cego” para poder reinar. Procuram situações onde as pessoas sejam “piores” do que ela para que possam se destacar.
Sempre busca situações, relacionamentos e ambiente onde todos estejam abaixo dela para parecer superior.
Esta pessoa tem dificuldade de elogiar, engrandecer, exaltar a conquista de outros pois isso é algo que ela quer para ela. Porém, a Palavra de Deus ensina:
Gl 6.7: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.”
Você tem marcas que são somente suas e ninguém mais tem; talentos e características que são somente seus. Deus nos criou como indivíduos, ou seja, somos únicos.
Indivíduo = não dividual, indiviso.
Você é um ser especial, não porque é melhor que outro, mas sim por ser único.
Ser especial não está ligado à sua posição, mas ao fato de você ser único e especial para Deus e para muitas outras pessoas. Deus não criaria algo que não fosse especial.
VOCÊ É ESPECIAL!
SÉRIE: MARCAS DE UMA ALMA SARADA – IV PARTE
Hoje: 15/01/17
Marcas de Uma Alma Sarada
INTRODUÇÃO:
Esta série de mensagens sobre “Marcas de uma alma sarada”, tem como objetivo, a possibilidade de nos fazer olhar para dentro de nós, e assim, nos diagnosticar algumas feridas que podem nos causar danos em nossos relacionamentos familiares, social (igreja, trabalho, lazer) e também nos nosso relacionamento com Deus.
Assim, o objetivo não é olhar as falhas dos outros, mas termos um olhar para dentro de nós observando determinadas características e atitudes que temos tido em nossa vida, que muitas vezes tem ferido ou afastado pessoas do nosso convívio.
Se você se identifica com algumas destas características, joia, já avançou 50% em ser uma pessoa de alma sarada.
Busque ter um olhar para você. Você, sua família e amigos agradecem.
Mensagem anterior 18/12/16 – I Parte
Uma Alma sarada conquista o amor das pessoas
* Produz alegria, prazer o tempo todo.
* Não é controlada pelo ciúme e pela possessividade.
* Provoca prazer
* Atrai o amor das pessoas e não as compra
* Mantem os relacionamentos
* Tem um relacionamento direto (amigo e não colega).
Mensagem anterior 01/01/17 – II Parte
Uma Alma Sarada Compreende A Alma Doente
I- Uma alma sarada para (stop) de dizer que as pessoas são problemáticas / ruins.
II- Uma sarada não fica vigiando o pior do outro para se promover, pois sabe quem é:
Mensagem: 08/01/17 -
TEXTO: Jo. 3:30
INTRODUÇÃO
História de João Batista e Jesus.
É necessário que ele cresça e que eu diminua. João 3:30
I- NÃO BUSCA CULPADO POR SUAS DECISÕES.
II- UMA ALMA SARADA SABE LIDAR COM PESSOAS MELHORES
Ela entende: EU SOU É ESPECIAL! Eu sou inica(o)!
Hoje: 15/01/17
Marcas de Uma Alma Sarada
I- UMA ALMA SARADA INSPIRA PRAZER POR SUA COMPANHIA
Algumas pessoas têm tantas feridas emocionais não resolvidas, que tornam a convivência com elas muito difícil. Não há prazer de estar com elas. Sua companhia causa peso, dor e sofrimento. Elas conseguem sugar toda energia da nossa vida.
Porém, uma alma sarada, quando conhecer uma pessoa que você achar intragável, entenda: ela não gosta de ser assim. Ele tem vontade de divorcia de si mesma, mas não consegue. Ela não faz estas coisas por que gosta.
Ilustração: Pr. Jucimar após culto onde uma pessoa lhe procurou chorando declarando que não gosta ser assim, pois as pessoas não gostam dela, não tem amigos e não gostam de passar tem com ela.
Você sabe o que uma pessoa assim precisa para muda e crescer?
ALGUÉM COMO VOCÊ na vida dela, que a compreenda e a ame do jeito que ela é, que a aceite, cuide e suporte. Quando ela acreditar que há alguém que a ama mesmo assim, vai ser a energia que ela precisa para mudar.
Deixa eu dizer uma coisa profética para você: DEUS ESCOLHEU VOCÊ PARA FAZER ISSO COM ESSA PESSOA!
Uma pessoa de alma sarada produz prazer no outro, em tê-la como companhia.
II- UMA ALMA RESOLVIDA TEM AMIGOS, CONSTRÓI E MANTÉM RELACIONAMNTOS.
Uma pessoa de alma resolvida tem muitos amigos, porque é agradável estar em sua companhia. Porém, uma alma sarada mantém os limites em seus relacionamentos, para que os mesmos tenham continuidade.
Todo relacionamento sem limite está fadado ao fracasso. Limites faz com que os relacionamentos se mantenham saudáveis.
Jesus era um alguém que atraia as pessoas com suas atitudes saudáveis, que não rejeitava as pessoas, simplesmente, porque elas tinham algumas atitudes “não saudáveis”.
Assim, quanto mais você tiver uma alma sarada, mais parecido com Jesus você será.
Jesus atraía as pessoas, queria estar perto delas, driblava o pior das pessoas e fazia aparecer o melhor delas. Uma alma doente e disfuncional, faz o contrario, apresenta o lado ruim das pessoas.
Na medida em que você chegar nesse nível de atrair as pessoas e mantê-las nos seus relacionamentos, você atrairá também prosperidade e saúde para sua vida.
Na medida em que você melhora emocionalmente, construirá uma força cada vez maior dentro de si capaz de atrair na sua direção prosperidade e saúde em todos os sentidos.
Isto está ligado diretamente à saúde de sua alma.
31/08/16
ESTUDO DA CÉLULA IBVA
Clique aqui para abrir o Estudo da Célula
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Graça e Paz Amados, segue abaixo o link para a Apostila completa do LIDERE 3
Clique aqui para abrir a Apostila lidere 3
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VENCENDO A AMARGURA!
Hebreus 12:14-17 “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando vos perturbe, e, por meio dela muitos sejam contaminados; nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual por um repasto, vendeu o seu direito a primogenitura. Pois sabeis também que, posteriormente, querendo herdar a bênção, foi rejeitado, não achou lugar de arrependimento, embora com lágrimas o tivesse buscado”.
DEFINIÇÃO
Sentimento de mal estar, dor moral, angústia, aflição, dissabor, ansiedade acompanhada de opressões, agonia, tristeza que corrói. Segundo a palavra de DEUS ela nos priva e afasta de sua graça (Hb 12.15)
Amargura: É um sentimento de ressentimento guardado, arquivado dentro do coração e da mente. “nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe,e, por meio dela, muitos sejam contaminados”. Vrs 15. Um pernicioso sentimento que, quando não é tratado, cresce e desenvolve em nossas vidas e dentro da igreja, do corpo de Cristo, gerando danos que muitas vezes se torna irreparável, porque vai se espalhando e atingindo a outros – como um câncer.
CAUSAS
Em geral é uma barreira provocada por feridas, ressentimentos e mágoas armazenadas sem perdão, envenenando o ser (espírito alma e corpo), podendo chegar a uma situação em que algum demônio irá lhe dominar nestas áreas.
CONSEQÜÊNCIAS
ENFERMIDADES FÍSICAS: problemas nervosos, insônia, dor de cabeça, esgotamento, artrite, pressão alta palpitação, taquicardia, úlceras e doenças na pele.
MEIOS DE CONTAMINAÇÃO
PELA LÍNGUA: amargura é destilada, pois sua língua é afiada para criticar a tudo e a todos, tornando o que esta a sua volta desagradável, provocada mal estar e espírito de rebeldia. Tiago 3.6-12
ISOLAMENTO: todos passam a evitar relacionamentos com a pessoa amargurada, devido a suas murmurações e críticas, e isso causa mais dor ainda. A pessoa por sua vez, com receio de ser mais ferida, também se isola.
CULPA: traz consigo uma acusação constante, a qual aponta ao erro e a falta de perdão. O sentimento de culpa responsabiliza a pessoa pelos sofrimentos que a aflige. A falta de perdão faz com que se sinta culpado pela ausência de comunhão com as pessoas, o que leva a sensação de pecado não perdoado por mais que se esforce em fazer coisas boas.
RELACIONAMENTOS QUEBRADOS: quando alguém, por falta de perdão, dá lugar à amargura, seus relacionamentos sofrem constantes choques, podendo resultar em separações definitivas de relacionamentos.
COM OUTRAS PESSOAS: se alguém tem mágoa dos outros, os sintomas são: Ressentimentos, raiva, ódio, vingança, retribuição, podendo chegar ao assassinato (MT 5. 22-24; MT 6.14.15; CL 3.13).
CONSIGO MESMO: quando alguém tem mágoa de si mesmo, os sintomas são sentimentos de culpa, de inferioridade, auto-piedade, auto depreciação, complexos, indignidade, vergonha, ódio, podendo levar a atitude extrema de suicídio (RM 8.34; JO 8.10). Enfim, tudo isso leva a pessoa à não conseguir relacionar-se equilibradamente consigo mesma.
COM DEUS: se alguém tem mágoa dele, os sintomas são as dúvidas, o questionamento, a incredulidade e a rebelião. A pessoa passará a duvidar da Palavra:
PERTURBA A PAZ: A amargura perturba principalmente aquele que a conduz, que guarda em si tal sentimento. “Muitos parecem carregar um inferno dentro de si, e para onde vão, parecem carregar o inferno consigo”. O grande problema é que as pessoas amarguradas não percebem o transtorno que causam no meio onde vivem – família, trabalho, igreja, etc, com seus sentimentos sobre carregados. São pessoas negativas e com palavras negativas, tentando transferir para os outros seus sentimentos e atitudes.
O QUE A PALAVRA DE DEUS NOS DIZ:
A ferida traz a mágoa, a mágoa não tratada produz amargura (estágio mais profundo e danoso da mágoa, por isso que a Palavra de Deus chama de ‘raiz de amargura’ – algo que está entranhado – Hb.12:15).
‘nem haja alguma raiz de amargura que, brotando vos perturbe, e, por meio dela muitos sejam contaminados;’
A amargura provoca a quebra de relacionamentos entre os irmãos, que traz cegueira espiritual (trevas). Não andar em comunhão é andar em trevas, o que nos resulta em varias consequências (1JO 2.9-11). A cegueira espiritual, que nos impede de agir com sabedoria.
Se estamos em trevas, não vemos a luz da Palavra, o que nos impede de vermos a nos mesmos e também os outros como realmente são.
Insensibilidade para com os outros, falta de amor = imaturidade emocional. O crescimento emocional só é retomado quando a cura ocorre, e esta somente acontece quando assumimos um compromisso em obedecer a palavra de Deus e andar em sua luz, quando reconhecemos que a mágoa está ali por falta de perdão e pela consequente perda de comunhão.
O QUE ACONTECE COM QUEM NÃO PERDOA?
É prisioneiro do seu passado - Mt 18.28-30
É prisioneiro das pessoas do seu passado - Jo 20.22-23
Pode ser atormentado por demônios – Mt. 18:32-35
Perdoar é deixar livre, soltar, liberar, despedir, mandar embora, atribuir um favor incondicionalmente aquele que nos feriu. E não considerar o mal causado; é não reter a mágoas ou feridas.
PERDOAR NÃO É ESQUECER, MAS LEMBRAR SEM SENTIR DOR!
Perdoar é necessário para evitar emboscadas de satanás – 2 Co 2:10-11.
10- Se vocês perdoam a alguém, eu também perdôo; e aquilo que perdoei, se é que havia alguma coisa para perdoar, perdoei na presença de Cristo, por amor a vocês, 11- a fim de que Satanás não tivesse vantagem sobre nós; pois não ignoramos as suas intenções.
PASSOS PARA VENCER A AMARGURA
• Deixe que o Espírito Santo o dirija, trazendo a lembrança o que precisa ser lembrado.
• Escreva em um papel os nomes das pessoas que o ofenderam.
• Escreva por escrito os maus específicos que sofreu (ex: rejeição, falta de amor, injustiça, abuso físico, verbal, sexual ou emocional, traição, descuido).
• Enfrente a dor do ódio, escrevendo e confessando o que sente contra essas pessoas.
Não esconda seus sentimentos, eles também precisam ser perdoados, mesmo que reconhecê-los lhe cause vergonha.
• Reconheça a importância da cruz. Ela faz com que o perdão seja legal e moralmente correto. Lembre-se que a justiça de Deus está na cruz de Cristo – Hb 10.10.
• Decida pôr fim a situação. Isso significa que você não levantará no futuro contra seus ofensores informações sobre o ocorrido. PV 17.9; LC 6.27-28.
• Decida perdoar. Perdoar é uma crise de vontade, uma decisão consciente de deixar a outra pessoa livre e livrar-se ao mesmo tempo do passado. Sua responsabilidade é a de que ele não esteja mais sujeito a você. Portanto libere-o, tomando esta decisão agora mesmo, e com o tempo o sentimento de perdão virá.
• Leve sua lista a Deus e ore perdoando essas pessoas e a ofensa. Se seu sentimento for muito forte, peça ajuda a um líder – Tg 5.16.
• Destrua a lista, pois agora você esta livre.
• Não espere que sua decisão de perdoar resulte em grandes mudanças nas outras pessoas, mas ore por elas, para que encontrem a liberdade do perdão, nem tão pouco espere que elas mudem primeiro para depois terem o seu perdão. Lembre-se o perdão deve ser incondicional – Mt 5.44; Gl 5.1,13, 14.
• Tente compreender as pessoas que você perdoou. Elas são vítimas do pecado. • Espere resultados positivos de si mesmo.
• Agradeça a Deus pela lição que aprendeu e pela maturidade que ganhou – Rm 8.28-29. • Aceite as suas partes de culpas nas ofensas que sofreu, confesse seu fracasso a Deus e aos demais envolvidos (I Jo 1.9) e reconheça se alguém tem algo contra você, você deve ir a esta pessoa e resolver a questão pendente. (Mt 5.23-26).
Extraído e Adaptado
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Voltando ao Primeiro Amor
Há alguns anos atrás fui ao supermercado fazer uma pequena compra. Não era o que poderíamos chamar de “compra do mês”, era só uma “comprinha” daquelas para as necessidades de um ou dois dias. Portanto, saí com uma certa quantia em dinheiro e fiz questão de calcular os preços dos produtos que comprava de modo a não exceder o valor que tinha em mãos. Quando passei a mercadoria no caixa, sobrou um pequeno troco, não me lembro o valor exato, mas eram apenas moedas. Então perguntei para o caixa se aquele valor dava para comprar algum chocolate, pois pensei em levar algo para minha mulher e meus filhos. Fui informado que com aquela quantia só conseguiria comprar três unidades daquele chocolatezinho em forma de bastão, o “Batom”, da Garoto, e foi exatamente o que fiz.
Quando entreguei os chocolatezinhos na mão dos meus dois filhos, Israel e Lissa, eles fizeram a maior festa. Achei que conseguiria causar a mesma boa impressão em minha esposa, a Kelly, mas para meu espanto a reação dela foi me dizer: "Que decadência!"
Levei um susto com a frase dita e com o olhar de censura recebido. O olhar do Dom Juan e o chocolatinho não haviam produzido resultado algum em minha tentativa de agradar minha esposa. Então disparei: "Do que é que você está falando, mulher?"
Ela nem titubeou para responder: "No início, quando começamos a namorar, você me tratava a base de bombons da Kopenhagen. Depois que noivamos você começou a aparecer com caixinhas de bombons sortidos da Nestlè. Quando nos casamos você começou a trazer os “Sonhos de Valsa” da Lacta. E agora “Batom”... Onde é que isto vai parar?"
Caímos na gargalhada com o protesto da Kelly. Mas depois percebi que ela não havia brincado. Comecei a repensar minha dedicação em agradá-la e concluí que ela estava certa. Eu ainda a amava, não achava ter perdido isto, mas as coisas deixaram de ser como no começo.
É claro que uma relação amadurece e nem tudo será sempre como foi no começo. Poderia dizer muitas coisas que melhoraram ao longo dos anos, mas o fato é que neste aspecto específico (expressar valor e carinho) eu havia decaído em relação ao que já havia sido antes. Chocolates populares também são gostosos, mas não são românticos.
Pedi perdão para minha esposa e prometi resgatar aquilo que havia deixado de lado. E claro, tratei de fazer o que devia: voltei a dar bombons da Kopenhagen novamente!
Se isto acontece no nível de relacionamento humano, natural, também acontece no plano espiritual. Da mesma forma que perdemos a paixão e a intensidade de nosso amor por deixar se envolver na rotina de um relacionamento com pessoas que realmente amamos, também acabamos deixando que a relação com o Senhor sofra desgastes. E o Deus que nos chamou à uma relação de amor total não aceita isto. Ele protesta e pede de volta aquilo que perdemos.
Nas visões do Apocalipse, que o apóstolo João recebeu na Ilha de Patmos, o Senhor lhe confiou algumas mensagens às Igrejas da Ásia. Na carta endereçada à Igreja de Éfeso, o Senhor Jesus protestou acerca da decadência de amor que a Igreja vinha apresentando. Ele protestou a perda do que denominou como o primeiro amor:
“Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. (Apocalipse 2.2-5)
O PRIMEIRO AMOR
O que é o primeiro amor a que o Senhor Jesus se refere nesta mensagem? É um fogo em nosso íntimo, de grande intensidade, e que coloca Jesus acima de todas as outras coisas. Isto foi bem exemplificado em uma parábola de Cristo:
“O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.” (Mateus 13.44)
O Senhor fala de alguém que, além de transbordar de alegria por ter encontrado o Reino de Deus ainda se dispõe a abrir mão de tudo o que tem para desfrutar de seu achado. Estas duas características são evidentes na vida de quem tem um encontro real com Jesus.
Esta alegria inicial foi mencionada por Jesus na parábola do semeador. O problema é que alguns cristãos permitem que ela desapareça diante de algumas provas:
“O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza.” (Mateus 13.20-21)
Outros cristãos, por sua vez, mesmo em face das mais duras provações, ainda permanecem transbordantes desta alegria:
“Chamando os apóstolos, açoitaram-nos e, ordenando-lhes que não falassem em o nome de Jesus, os soltaram. E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome.” (Atos 5.40,41)
O primeiro amor é aquele primeiro momento de relacionamento com Cristo em que todo o nosso ser devota a Ele. Abrimos mão de tudo por causa de Jesus:
“O reino dos céus é também semelhante a um comerciante que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra.” (Mateus 13.45,46).
O Reino de Deus passa a ser prioridade absoluta. É quando amamos a Deus de todo nosso coração e alma, com todas as nossas forças e entendimento. Este primeiro amor nos leva a viver intensamente a fé. Foi assim desde o início da era cristã:
“Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas. E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.” (Atos 2.41-47)
Os relatos de Atos dos Apóstolos nos revelam uma Igreja viva, cheia de paixão e fervor:
“Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade.” (Atos 4.32-35)
Este amor nos leva a praticar a buscar intensamente ao Senhor e também a trabalhar (Jesus o relacionou com “obras” quando disse a Pedro que se ele O amava devia pastorear Seu rebanho - Jo 21.15-18). O apóstolo Paulo falou que o amor de Cristo (ou o entendimento da profundidade deste amor) nos constrange a não mais viver para nós, mas para ele:
“Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2 Coríntios 5.14,15)
Foi este constrangimento de amor que levou o apóstolo Paulo a trabalhar mais do que os demais apóstolos:
“Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.” (1 Coríntios 15.10)
Assim também se dá conosco hoje. O primeiro amor é uma profunda resposta ao entendimento do amor de Cristo, que nos leva a buscar e servir ao Senhor com intensidade e paixão.
A PERDA DO PRIMEIRO AMOR
Alguns acham que se o primeiro amor nos leva ao trabalho, então a perda do primeiro amor seria uma baixa da produtividade. Mas de acordo com o que Jesus falou na carta à Igreja de Éfeso, não se trata apenas de “relaxar” no trabalho de Deus, pois o Senhor lhes disse: “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança” (Ap 2.2a). A palavra grega traduzida como “labor” é “kopos” que, de acordo com a Concordância de Strong, significa: “intenso trabalho unido a aborrecimento e fadiga”. Este tipo de labor seguido de perseverança não indica uma queda de produtividade no serviço do Senhor.
Tampouco se trata de desânimo ou desistência, uma vez que nesta mensagem profética o Senhor Jesus louva a persistência destes cristãos de Éfeso: “e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer” (Ap 2.3).
A perda do primeiro amor também não pode ser vista como sendo apenas um momento de crise no trabalho ou na dedicação, uma vez que é algo que Deus tem contra nós:
“Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. (Apocalipse 2.4,5)
Portanto, a perda do primeiro amor é uma queda, é chamada pecado e necessita arrependimento. Tem muito crente que continua se dedicando ao trabalho do Senhor, mas perdeu sua paixão. Faz o que faz por hábito, rotina, por medo, pelo galardão, por qualquer outro motivo que, acompanhado daquele primeiro amor intenso faria sentido, mas sozinho não.
A queixa que o Senhor faz é o fato destes crentes terem deixado (ou abandonado, depende a tradução) o primeiro amor. A palavra grega “aphiemi”, traduzida como “abandonar” neste texto bíblico, tem um significado bem abrangente. A Concordância de Strong define esta palavra assim: “enviar para outro lugar; mandar ir embora ou partir; de um marido que divorcia sua esposa; enviar, deixar, expelir; deixar ir, abandonar, não interferir; negligenciar; deixar ir, deixar de lado uma dívida; desistir; não guardar mais; partir; deixar alguém a fim de ir para outro lugar; desertar sem razão; partir deixando algo para trás; deixar destituído”.
As expressões acima refletem não apenas uma perda que possa ser denominada como acidental, mas um ato relapso de abandono, de descaso. O Senhor Jesus também não está protestando àquela Igreja por não o amarem mais. Não se tratava de ausência completa de amor, ainda havia amor. Porém, era um nível de amor que já não era mais intenso, não era o amor total que temos o dever de lhe oferecer.
PORQUE PERDEMOS O PRIMEIRO AMOR
O primeiro amor é como um fogo, se você põe lenha ele se inflama mais, contudo, se você joga água ele se apaga... falhamos em não alimentar o fogo, mas também em permitir que outras coisas o apaguem.
Várias coisas contribuem para que nosso amor pelo Senhor sofra a perda de intensidade. Mas há três, especificamente, as quais quero dar atenção aqui. Se queremos nos prevenir e evitar esta queda, ou se queremos restauração depois de termos caído, precisamos entender estes aspectos e como eles nos afetam:
1) O convívio com o pecado;
2) A falta de profundidade;
3) A falta de tratamento.
O convívio com o pecado tem o poder de esfriar nosso amor por Deus:
“E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará”. (Mateus 24.12)
Quando falo do convívio com o pecado, em vez do pecado em si, pretendo estabelecer uma diferença importantíssima aqui. É mais do que óbvio que quem vive no pecado está distante de Deus. O primeiro amor é chamado de pecado, mas não é ocasionado necessariamente por outro pecado na vida da pessoa. É uma perda espiritual num momento em que talvez a pessoa acredite que de fato tudo vai bem.
Creio que no texto acima Jesus se refere aos pecados da sociedade em que vivemos. Por se multiplicar o pecado à nossa volta (não necessariamente em nossa vida), passamos a conviver com algumas coisas que, ainda que não as pratiquemos, começamos a tolerar.
Precisamos ter o cuidado de não nos acostumarmos com o pecado à nossa volta. Muitas vezes o enredo dos filmes que nos proporcionam entretenimento nos fazem acostumar com certos valores contrários aos que pregamos (cremos). Acabamos aceitando violência, imoralidade e muitos outros valores mundanos. Mesmo que não cedendo a estes pecados, se não mantivermos um coração que aborreça o mal, nos acostumaremos a estes valores errados a ponto de nosso amor se esfriar. Precisamos agir como Ló, que se afligia pelas iniqüidades cometidas à sua volta:
“E, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente; e livrou o justo Ló, afligido pelo procedimento libertino daqueles insubordinados (porque este justo, pelo que via e ouvia quando habitava entre eles, atormentava a sua alma justa, cada dia, por causa das obras iníquas daqueles), é porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo”. (2 Pedro 2.6-9)
Um segundo fator que contribui para o esfriamento de nosso amor para com o Senhor é nossa falta de profundidade na vida cristã. Jesus fez menção, na parábola do semeador, da semente que caiu em solo pedregoso; é aquela planta que brota depressa, mas não desenvolve profundidade. Porque a raiz não consegue penetrar fundo no solo (pois se depara logo com a pedra), se torna superficial, se desenvolve na superfície. O resultado é que, saindo o Sol (figura do calor das provações), esta planta morre logo.
“A que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; estes não têm raiz, crêem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se desviam”. (Lucas 8.13)
O segredo de não nos afastarmos do Senhor nem perdemos a alegria inicial é desenvolver profundidade. Muitos cristãos vivem só dos cultos semanais. Não investem tempo num relacionamento diário, não oram, não se enchem da Palavra, não procuram mortificar sua carne e viver no Espírito, não se engajam no trabalho do Pai. São cristãos sem profundidade, vivem só na superfície! A questão de profundidade nas coisas espirituais é aplicada não só à caminhada cristã. Na carta à Igreja de Tiatira, no Apocalipse, o Senhor Jesus elogiou aqueles que não conheceram as profundezas de Satanás:
“Mas eu vos digo a vós e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei. Mas o que tendes, retende-o até que eu venha”. (Apocalipse 2.24,25 - ARC)
O mesmo princípio de profundidade se aplica ao reino de Deus e das trevas. Nós que conhecemos a verdade não podemos nos relacionar superficialmente com ela. Se desenvolvermos raízes profundas em Deus não fracassaremos na fé.
O terceiro fator que contribui para o esfriamento de nosso amor ao Senhor é a falta de tratamento em algumas áreas de nossas vidas. Vimos que um dos exemplos de crescimento abortado que Jesus revela na parábola do semeador é a falta de raiz, de profundidade. Mas outro exemplo que o Senhor nos dá nesta ilustração é o da semente que caiu entre espinhos:
“Outra caiu no meio dos espinhos; e estes, ao crescerem com ela, a sufocaram”. (Lucas 8.7)
Note que os espinhos não pareciam ser tão comprometedores a princípio, pois eram pequenos. Mas porque não foram arrancados, eles cresceram.
“A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer”. (Lucas 8.14)
Aquelas áreas que não são tratadas em nossas vidas podem não parecer tão nociva hoje, mas serão justamente estas áreas que poderão nos sufocar na fé e no amor ao Senhor depois. A queda não é um acidente, nem um ato instantâneo ou imediato. É um PROCESSO que envolve repetidas negligências de nossa parte; e são estas mesmas “inocentes” negligências que nos vencerão depois (desobediência, dificuldade de aceitar orientação, etc). Por isso, devemos dar mais atenção às áreas que precisam ser trabalhadas em nossas vidas.
Este é um caminho para proteger nosso amor ao Senhor. O cuidado nestas três áreas nos será útil para evitar a perda (ou depreciação) do primeiro amor. Contudo, muitos de nós já o temos perdido. E, mesmo que o reconhecimento das causas nos ajude a sermos preventivos daqui a diante, temos que fazer algo agora em relação à perda que já sofremos. Portanto, quero compartilhar o que tenho entendido nas Escrituras ser o caminho de volta...
O CAMINHO DE VOLTA
Foi o próprio Senhor Jesus que propôs o caminho de restauração:
“Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. (Apocalipse 2.5)
Cristo falou de três passos práticos que devemos dar a fim de voltarmos ao primeiro amor:
1) “Lembra-te”;
2) “Arrepende-te”;
3) “Volta à prática das primeiras obras”.
O primeiro passo é um ato de recordação, de lembrança do tempo anterior à perda do primeiro amor. Não há melhor maneira de retomá-lo do que esta... relembrar os primeiros momentos de fé, de experiência com Deus. O profeta Jeremias declarou:
“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”. (Lamentações de Jeremias 3.21)
Algumas lembranças têm o poder de produzir em nós um caminho de restauração. Muitas vezes não nos damos conta daquilo que temos perdido. E uma boa forma de dimensionar nossas perdas é contrastar aquilo que estamos vivendo hoje com aquilo que já experimentamos antes em Deus.
Recordo-me de uma ocasião em que fui visitar meus pais e entrei no quarto que, quando solteiro, dividi com meus irmãos. O simples de fato de entrar naquele ambiente trouxe à minha memória inúmeras lembranças. Revivi em minha mente meus momentos de oração e intimidade com Deus passados ali. Recordei, emocionado, as horas que, diariamente, passava ali trancado em oração.
Sem que ninguém (nem mesmo Deus) me falasse nada, percebi que minha vida de oração já não era como antes. Estas lembranças propulsionaram naquela época, uma retomada da dedicação à oração, e mesmo hoje, quando me recordo daqueles momentos poderosos de visitação de Deus que vivi naquele quarto, sinto-me motivado a resgatar o que deixei de lado.
Mas a lembrança em si do que eu havia provado ali não produziu mudança alguma. Apenas trouxe um misto de saudade com tristeza, bem como arrependimento por ter deixado de lado algo tão importante.
E esta é a segunda atitude que Jesus pediu aos irmãos de Éfeso: “arrepende-te”. Não basta ter saudade de como as coisas eram antes, é preciso sentir dor por ter perdido o primeiro amor; lamentar, chorar e clamar o perdão de Deus e reconhecer que isto é mais do que desânimo, ou qualquer outra crise emocional. É um pecado de desamor, de desinteresse para com Deus.
À semelhança dos profetas do Velho Testamento, Tiago definiu como devemos nos posicionar em arrependimento diante do Senhor. Deve haver choro, lamento e humilhação:
“Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração. Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria, em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.” (Tiago 4.8-10)
Humilhar-se perante o Senhor é o caminho para a exaltação (restauração) diante d´Ele. Se você reconhece que tem abandonado seu primeiro amor separe depressa um tempo para orar e chorar em arrependimento perante o Senhor e buscar renovação.
Sei que recordar e chorar o passado também não é a cura em si, mas ajuda a alcança-la. São estágios de preparação, por assim dizer. Mas o conselho proposto pelo Senhor tem um terceiro passo prático:
“volta à prática das primeiras obras”. Portanto, não basta apenas reviver lembranças e chorar, temos que voltar a fazer aquilo que abandonamos.
Estas primeiras obras não são o primeiro amor em si, mas estão atreladas à ele. Ou são uma forma de expressá-lo, ou de alimentá-lo, ou ambas as coisas. Elas tem a ver com a forma como O buscávamos e também a maneira como O servíamos. Note que Jesus não protestou dizendo que os efesios não o amavam mais, e sim que já não amavam como o faziam antes. Precisamos mais do que reconhecer nossa perda, precisamos voltar a agir como no início da caminhada com Cristo.
É tempo de resgatar nosso amor ao Senhor e dar-lhe nada menos que amor total. Que o Senhor nos dê graça para viver intensamente a obediência ao maior mandamento!
PREPARANDO A ALMA PARA PROSPERAR
Tema: Aceite o sacrifício como parte do culto – Parte 1
Não se amolde ao padrão do mundo. – Parte 2
Texto: Rm.12:1,2
v.2ª – “E não vos amoldeis ao sistema deste mundo, mas sede transformados pela renovação das vossas mentes,...”
No domingo passado (22/01/17), vimos que há muitas pessoas querendo experimentar o melhor de Deus, porém, não estão preocupados em se apresentar como e com sacrifício.
Assim, tudo que estão buscando é satisfazer sua vontade, seu prazer e capricho e não o caminho verdadeiro e saudável para si.
O apóstolo Paulo está nos ensinando o caminho em como podemos, de fato, experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Porém, para chegar aqui há um caminho.
1- Aceitar o sacrifício como parte do culto
2- Não ter o molde do mundo.
- Quando nossa mente tem o molde do mundo, passamos a pensar, sentir e agir como o mundo e não como Deus quer, assim não alcançamos os planos que Deus tem para nós (Jr.29:11, Jo.10:10b)
- Lembre-se, o nosso objetivo é (repita: experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus).
Assim, como poderemos experimentar a vontade - de Deus pensando, sentindo e agindo como o mundo?
- São coisas bem distintas/ diferentes, tal como sal e açúcar; luz e trevas, liquido e sólido, etc.
- O plano de Deus para nós é “prosperar e não causar danos, e um futuro melhor” – Jr. 29:11.
* Repita para a pessoa ao lado: Deus quer te fazer prosperar e te dar um futuro melhor.
O padrão do mundo diz:
Os crentes de hoje estão mais preocupados em reproduzir o padrão do mundo, do que fazer a vontade de Deus. Vivemos um tempo do humanismo, onde o que conta/ os valores que se tem, é o que sinto, e não mais o que é correto, saudável.
- Estamos vivendo uma ditadura da “homofobia”, onde o que se prega que pecado não é pecado, mas sim, orientação sexual.
- Quando olhamos para a história de Daniel e seus amigos, percebemos que a ideia do rei da Babilônia para os jovens era que os Judeus é que fossem tão influenciados pelo padrão da Babilônia, e por isso os fez (uma) a seguinte proposta, v.5a “O rei designou-lhes uma porção diária de comida e de vinho da própria mesa do rei...”. Se tivermos um pouco de discernimento, iremos perceber que o propósito era fazer com que eles jovens judeus deixassem seus costumes e adquirisse os costumes babilônicos, em outras palavras, tomasse a forma dos babilônicos.
- O mundo nos impõe regras e padrões para que sejamos infrutíferos e derrotados. A proposta do diabo é nos engodar (iludir, enganar) nestas coisas para que nós não tenhamos tempo para considerar as coisas de Deus, e consequentemente, não desfrutar dos planos de Deus.
- Hoje em dia o que se vê de diferente?
- A igreja está cada vez mais preocupada em atrair as pessoas e fazem qualquer coisa para isso.
Ex. Escola de samba GOSPEL, quadrilha GOSPEL, bloco de carnaval gospel, etc. Hoje tudo é gospel. Alguns dizem que até existe a cerveja de crente (gospel).
- Preste atenção no que o apostolo Paulo está dizendo: “Para experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”, é necessário não ter a forma/ molde do mundo.
- Quando nossa alma toma a forma do mundo, ela está entregue à paixões doentias debaixo de uma percepção emocional e espiritual de que Deus existe para satisfazer seus caprichos e assim o verdadeiro deus no trono de sua vida são os seus desejos, prazeres e direitos, Deus é apena um meio de você alcançar o que quer. Quando isso se estabelece o que se observa é egoísmo, vaidade, orgulho, frustrações, decepções, ira, invejas, destruições de famílias, etc.
CONCLUSÃO
Quero lembrar aos irmãos que o desejo de Deus é preparar nossa alma para prosperar em todos os níveis, ou seja, quando entendemos que Deus é quem nos faz prosperar, (Jr. 29:11) o caminho é o dele e não do mundo. O padrão do mundo nos conduzirá ao caminho inverso de Deus, e consequentemente contrário à prosperidade, o pois as propostas são as seguinte: Jo.10:10
* Diabo - O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir;
* Jesus - eu vim para que tenham vida, e para que a tenham em abundância.
“Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.” Filipenses 4:8
Nossa alma está na intercessão entre o mundo espiritual (espirito) e mundo natural (corpo). Portanto, se minha alma (sentimentos, vontade e atitudes) tiver os molde de Deus, minha atitudes, sentimentos e vontade refletirão a vontade de Deus; porém, se minha alma (sentimentos, vontade e atitudes) moldada ao padrão do mundo, refletirá o padrão do mundo – I Jo.2:16 “Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens — não provém do Pai, mas do mundo.” O mundo jaz no maligno ( 1 Jo.5:19), o diabo é o príncipe deste mundo (Jo.12:31), não adianta orar, jejuar, fazer campanhas, retiros, etc, que não experimentaremos os planos de Deus. Pois nossa alma está cheia do oposto.
Deus não esqueceu de você! Ainda tem planos para sua vida.
Louvor: Eu Te agradeço Deus – Kleber Lucas
EXPRESSÃO DE GRATIDÃO
INICIAR O CULTO COM PALAVRAS DE GRATIDÃO AO SENHOR PELA SEMANA QUE PASSOU.
PREPARANDO A ALMA PARA PROSPERAR
Tema: Entenda que culto exige sacrifício
Aceite o sacrifício como parte do culto
Texto: Rm.12:1,2
INTRODUÇÃO:
Assim como uma planta para dar fruto, é preciso preparar a terra para receber a semente; assim também nossa vida para prosperar/ dar fruto, precisa de uma preparação para se tornar uma boa terra para receber as sementes de Deus para produzir bons frutos, livres de impedimentos pedras, espinhos, solo duro, etc.
É sobre este preparar o terreno/ alma que falaremos nas próximas semanas.
Como falamos nos domingos anteriores, MARCAS DE UMA ALMA SARADA, o estado de nossa alma afeta o estado do nosso ser como um todo.
Nossa alma acumula uma espécie de energia psíquica que atrai aquilo que é semelhante ao seu estado.
Renovar e restaurar a alma são os caminhos traçado por Deus para te levar a experimentar o melhor dele para você. Não esqueça, Ele veio para nos dá vida e vida com abundância.
Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:1,2
Lembre-se disso, experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. A vontade de Deus é: “Porquanto somente Eu conheço os planos que determinei a vosso respeito!’, declara Yahweh, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dor e prejuízo, planos para dar-vos esperança e um futuro melhor” Jr.29:11 (KJ)
I- Aceite o sacrifício como parte do culto;
II- Não se amoldem ao padrão do mundo; o padrão do mundo nos leva a pensar como o mundo e não como Deus.
III- Transforme-se pela renovação da sua mente
Resultado: experimentamos o bom, agradável e o perfeito.
IV- ACEITE O SACRIFÍCIO COMO PARTE DO CULTO – v.1
“... ofereçam completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Deus”.
Por toda história do homem, e ideia de cultuar, traz consigo a ideia de sacrifício, no sentido de algo que custe algo, ou seja, algo custoso.
Quando meu culto não me custa nada não provo ao mundo espiritual que realmente escolhi esse Deus para confiar minha vida.
* II Sm.24:24 – Davi ao desejar oferecer a Deus holocausto (sacrifício) rejeita a ideia que não lhe custe nada.
Quando você se aproxima de Deus para servi-lo apenas por causa dos seus benefícios e bênçãos e não por amor e devoção a Ele, sua alma sua alma está entregue à paixões doentias debaixo da percepção emocional e espiritual de que Deus existe para satisfazer seus caprichos e assim o verdadeiro deus no trono de sua vida são os seus desejos, prazeres e direitos, Deus é apena um meio de você alcançar o que quer; assim, sua alma está fechada para a ação divina, pois seu deus não Yahweh/ Jeová.
Em Jó 1:9-11, encontramos uma história de um homem que tinha uma alma livre para Deus/ Yahweh, não por causa do Deus lhe concedia.
1- v. 13-15 – Roubaram os jumentos e mataram os empregados
2- v. 16- Fogo do céu consumiu as ovelhas e matou os empregados
3- v. 17- Roubaram os camelos e mataram os empregados
4- v. 18-19- Todos seus filhos foram mortos por causa do desmoronamento da casa onde estavam.
Jó porém, tinham o sua alma firmada em Deus e declarou depois de tudo isso: “Então Jó se levantou e, em sinal de tristeza, rasgou as suas roupas e rapou a cabeça. Depois ajoelhou-se, encostou o rosto no chão e adorou a Deus. 21Aí disse assim: — Nasci nu, sem nada, e sem nada vou morrer. O Senhor deu, o Senhor tirou; louvado seja o seu nome! 22Assim, apesar de tudo o que havia acontecido, Jó não pecou, nem pôs a culpa em Deus.”
Em outro momento da vida de Jó – cap. 2, ele foi tocado no corpo, porém, sua alma estava guardada pelo Senhor.
Quando no lugar de prazer e do benefício em cultuar, você tem dor e prejuízo, e ainda assim, quer cultuá-lo, declarando que Jesus é o seu Deus e Senhor, então sua alma está rendida realmente a ele. Quando isso acontece, as forças das trevas são obrigadas a reconhecer que a sua alma tem dono. GLORIA A DEUS?
Estamos vivendo em uma geração que não entende o valor do sacrifício e se permite o “direito” de ficar magoada com Deus porque não fez as coisas do seu jeito, como se o Criador tivesse algum débito com elas.
Os que têm este comportamento tornam-se escravos da auto piedade, autocomiseração (sentimento de compaixão de si mesmo). Dando lugar ao descontentamento que se transforma num rio caudaloso de murmuração, ingratidão e reclamação.
Há muitas pessoas declarando Fil. 4:13, porém, Paulo antes de dizer isso, disse que se agradava no Senhor em qualquer situação, satisfeito com o que tenho, sei passar necessidades, com fome, etc, mesmo assim me sinto contente. “... pois aprendi a estar satisfeito com o que tenho. 12 Sei o que é estar necessitado e sei também o que é ter mais do que é preciso. Aprendi o segredo de me sentir contente em todo lugar e em qualquer situação, quer esteja alimentado ou com fome, quer tenha muito ou tenha pouco.
Assim o apóstolo Paulo com uma alma saudável, neste nível estava pronta para prosperar assim declarou: “13 Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação.”
Aceitar o sacrifício como parte da minha vida espiritual e servir a Deus com e como sacrifício, abre portas fortalecendo o livre arbítrio.
Você precisa servir ao Senhor dando-lhe o seu melhor quando tudo vai bem e quando algumas coisas vão mal, lembrando que Ele é seu Deus e merece o seu melhor independente das circunstâncias.
Deus não necessita do nosso sacrifício, pois Ele não muda o Seu ser, Ele sempre será amoroso, bondoso, generoso, misericordioso.
O nosso sacrifício é necessário para fazer cessar o mal em nossa alma egoísta, doentia, dando ao Senhor total controle dela ao Senhor.
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TEMA: MARCAS DE UMA ALMA SARADA – I PARTE
TEXTO: Jo. 10:10
INTRODUÇÃO
Iremos nos próximo cultos compartilhar com a igreja uma série de mensagens sobre MARCAS DE UMA ALMA SARADA.
1- UMA ALMA SARADA CONQUISTA O AMOR DAS PESSOAS
- Amor não é um sentimento romântico, um aglomerado de sensações, que mistura os sentimentos causando grande confusão.
- Amar não é um sentimento, mas uma decisão que quer fazer o melhor para a outra pessoa que ama independente da condição dela.
- Uma alma doente jamais pode imaginar em cuidar, zelar, tratar bem alguém que não tem interesse por si.
Exemplo: Um rapaz apaixonado liberar a moça a quem diz que ama, para casar com outro por ser o melhor para ela.
- É isso que o Ap. Paulo diz em 1 Cor. 13:4, “o amor não busca seus interesses/ não é egoísta” e é isso que a Palavra de Deus nos ensina sobre o amor de Deus – Jo.3:16.
- O amor bíblico, quer o melhor do outro, não é egoísta, focado em si mesmo.
- Uma alma sarada, sabe que o seu amor pelo outro, pode lhe provocar dor – Jo.3:16.
- Quando Jesus esteve com a mulher adultera – Jo.8:1-11, Jesus, por amá-la, se coloca na posição de sentir a dor física (apedrejamento) e rejeição social; porém, por amar e ter uma alma saudável se arriscou a sentir a dor de alguém.
- Amar uma pessoa disfuncional é muito complicado, pois suas respostas ao nosso amor é desiquilibrada (interesseira e egoísta).
Exemplo: A pessoa tenta controlar você para fazer apenas o que ela quer.
Vamos imaginar uma criança de 8-9 anos, passa na sua porta e pede algo para comer, porque está com fome. Você a acolhe e fornece comida. Ela sai e nem sequer te agradece pelo que recebeu. No dia seguinte, torna a pedir a sua ajuda e tem o mesmo comportamento, isto se repete por vários dias. Um determinado dia você, por alguma razão, não pôde atendê-la, ela se revolta com você vai à delegacia, te denunciando por deixa-la passar fome. Isso causa dor. Porém, uma alma sarada, não permite que isso a adoeça.
- Pessoas disfuncionais tem uma forte tendência a te trazer dor quando não consegue te manipular.
- Por outro lado, amar uma pessoa funcional, saudável de alma sarada, produz alegria, prazer o tempo todo.
- Uma alma sarada não é controlada pelo ciúme e pela possessividade.
* Provoca prazer
* Atrai o amor das pessoas e não as compra
* Mantem os relacionamentos
* Tem um relacionamento direto.
TEMA: MARCAS DE UMA ALMA SARADA – II PARTE
TEXTO: Ef.4:31-32
Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade.
Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo. Efésios 4:31,32
UMA ALMA SARADA COMPREENDE A ALMA DOENTE
I- Uma alma sarada para (stop) de dizer que as pessoas são problemáticas / ruins.
É preciso compreender como o homem/ você é constituído.
Slider: Homem= Um espírito, tem uma alma e habita num corpo.
- A atitude do homem é por quem, espírito, alma ou corpo?
R: Alma = sentimento (emoções) vontade e atitudes.
- Assim, quando o homem aceita Jesus, o seu espírito é recriado.
* Nicodemos – Jo.3:3,6
- 1:12-13
- Portanto, Paulo escrevendo aos Romanos 7:21-23, declara que há uma interferência da sua alma (vontade e emoções) sobre o corpo que é a ação visível.
- Assim, o homem, pessoa, não é ruim, ela tem uma alma (vontade e emoções) ruins, disfuncional, [Ex. o meu relógio quando estava com a bateria ruim, não funcionava direito. Era o relógio ruim, não, mas a bateria que estava ruim] assim o corpo reflete os sentimento e vontade dessa alma - disfuncional (brigas, ira, contendas, inveja, etc.)
II- Uma sarada não fica vigiando o pior do outro para se promover, pois sabe quem é:
Sou: Filhos de Deus, perdoados, salvos, restaurados, aceitos, herdeiros, santos, livres, embaixadores, fortes, firmes, etc.
- Ela Não fica fazendo comparações nem com os que estão acima nem com os que estão abaixo.
* - Quando fica olhando para baixo, tira os olhos do seu objetivo a ser alcançado e, portanto, para (stop) no tempo, pois se compara aqueles que estão abaixo dele.
TEMA: MARCAS DE UMA ALMA SARADA – III Parte
TEXTO: Jo. 3:30
INTRODUÇÃO
História de João Batista e Jesus.
É necessário que ele cresça e que eu diminua. João 3:30
I- NÃO BUSCA CULPADO POR SUAS DECISÕES.
Podemos chamar isso da “Síndrome de Adão”. É quando queremos buscar culpados pelas decisões erradas que tomamos.
Assim, elegemos pessoas para direcionar nossas imperfeições.
Construímos um falso senso de perfeição, e quando erramos, por decisão própria, lançamos a culpa ou responsabilidade sobre outras pessoas, principalmente aqueles que estão sobre nós, para que possamos nos sentir melhor que eles, buscando “revelar”, as suas falhas ou imperfeições, usando inclusive o dito: “soldado mandado não merece castigo”.
Vejamos o exemplo de Daniel – Dn. 6 e seus três amigos (Sadraque, Mesaque e Abednego) Dn. 3, foram impedido por um decreto do Rei de orar e adorar a Jeová como costumeiramente faziam.
II- UMA ALMA SARADA SABE LIDAR COM PESSOAS MELHORES
Uma pessoa de uma alma resolvida/ saudável, não lida bem somente com pessoas piores do que ela, mas também com pessoas que são melhores.
Uma alma equilibrada lida bem com pessoas “melhores” sem se sentir inferiorizada. (profissional, graduação, posição social, material/bens, etc). Ela não tem a “síndrome do caolho” ou o dito: “Em terra de cego, quem tem um olho é rei.”
Pessoas com alma disfuncional estarão sempre buscando ambientes onde elas possa se sentir confortável – “terra de cego” para poder reinar. Procuram situações onde as pessoas sejam “piores” do que ela para que possam se destacar.
Sempre busca situações, relacionamentos e ambiente onde todos estejam abaixo dela para parecer superior.
Esta pessoa tem dificuldade de elogiar, engrandecer, exaltar a conquista de outros pois isso é algo que ela quer para ela. Porém, a Palavra de Deus ensina:
Gl 6.7: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.”
Você tem marcas que são somente suas e ninguém mais tem; talentos e características que são somente seus. Deus nos criou como indivíduos, ou seja, somos únicos.
Indivíduo = não dividual, indiviso.
Você é um ser especial, não porque é melhor que outro, mas sim por ser único.
Ser especial não está ligado à sua posição, mas ao fato de você ser único e especial para Deus e para muitas outras pessoas. Deus não criaria algo que não fosse especial.
VOCÊ É ESPECIAL!
SÉRIE: MARCAS DE UMA ALMA SARADA – IV PARTE
Hoje: 15/01/17
Marcas de Uma Alma Sarada
INTRODUÇÃO:
Esta série de mensagens sobre “Marcas de uma alma sarada”, tem como objetivo, a possibilidade de nos fazer olhar para dentro de nós, e assim, nos diagnosticar algumas feridas que podem nos causar danos em nossos relacionamentos familiares, social (igreja, trabalho, lazer) e também nos nosso relacionamento com Deus.
Assim, o objetivo não é olhar as falhas dos outros, mas termos um olhar para dentro de nós observando determinadas características e atitudes que temos tido em nossa vida, que muitas vezes tem ferido ou afastado pessoas do nosso convívio.
Se você se identifica com algumas destas características, joia, já avançou 50% em ser uma pessoa de alma sarada.
Busque ter um olhar para você. Você, sua família e amigos agradecem.
Mensagem anterior 18/12/16 – I Parte
Uma Alma sarada conquista o amor das pessoas
* Produz alegria, prazer o tempo todo.
* Não é controlada pelo ciúme e pela possessividade.
* Provoca prazer
* Atrai o amor das pessoas e não as compra
* Mantem os relacionamentos
* Tem um relacionamento direto (amigo e não colega).
Mensagem anterior 01/01/17 – II Parte
Uma Alma Sarada Compreende A Alma Doente
I- Uma alma sarada para (stop) de dizer que as pessoas são problemáticas / ruins.
II- Uma sarada não fica vigiando o pior do outro para se promover, pois sabe quem é:
Mensagem: 08/01/17 -
TEXTO: Jo. 3:30
INTRODUÇÃO
História de João Batista e Jesus.
É necessário que ele cresça e que eu diminua. João 3:30
I- NÃO BUSCA CULPADO POR SUAS DECISÕES.
II- UMA ALMA SARADA SABE LIDAR COM PESSOAS MELHORES
Ela entende: EU SOU É ESPECIAL! Eu sou inica(o)!
Hoje: 15/01/17
Marcas de Uma Alma Sarada
I- UMA ALMA SARADA INSPIRA PRAZER POR SUA COMPANHIA
Algumas pessoas têm tantas feridas emocionais não resolvidas, que tornam a convivência com elas muito difícil. Não há prazer de estar com elas. Sua companhia causa peso, dor e sofrimento. Elas conseguem sugar toda energia da nossa vida.
Porém, uma alma sarada, quando conhecer uma pessoa que você achar intragável, entenda: ela não gosta de ser assim. Ele tem vontade de divorcia de si mesma, mas não consegue. Ela não faz estas coisas por que gosta.
Ilustração: Pr. Jucimar após culto onde uma pessoa lhe procurou chorando declarando que não gosta ser assim, pois as pessoas não gostam dela, não tem amigos e não gostam de passar tem com ela.
Você sabe o que uma pessoa assim precisa para muda e crescer?
ALGUÉM COMO VOCÊ na vida dela, que a compreenda e a ame do jeito que ela é, que a aceite, cuide e suporte. Quando ela acreditar que há alguém que a ama mesmo assim, vai ser a energia que ela precisa para mudar.
Deixa eu dizer uma coisa profética para você: DEUS ESCOLHEU VOCÊ PARA FAZER ISSO COM ESSA PESSOA!
Uma pessoa de alma sarada produz prazer no outro, em tê-la como companhia.
II- UMA ALMA RESOLVIDA TEM AMIGOS, CONSTRÓI E MANTÉM RELACIONAMNTOS.
Uma pessoa de alma resolvida tem muitos amigos, porque é agradável estar em sua companhia. Porém, uma alma sarada mantém os limites em seus relacionamentos, para que os mesmos tenham continuidade.
Todo relacionamento sem limite está fadado ao fracasso. Limites faz com que os relacionamentos se mantenham saudáveis.
Jesus era um alguém que atraia as pessoas com suas atitudes saudáveis, que não rejeitava as pessoas, simplesmente, porque elas tinham algumas atitudes “não saudáveis”.
Assim, quanto mais você tiver uma alma sarada, mais parecido com Jesus você será.
Jesus atraía as pessoas, queria estar perto delas, driblava o pior das pessoas e fazia aparecer o melhor delas. Uma alma doente e disfuncional, faz o contrario, apresenta o lado ruim das pessoas.
Na medida em que você chegar nesse nível de atrair as pessoas e mantê-las nos seus relacionamentos, você atrairá também prosperidade e saúde para sua vida.
Na medida em que você melhora emocionalmente, construirá uma força cada vez maior dentro de si capaz de atrair na sua direção prosperidade e saúde em todos os sentidos.
Isto está ligado diretamente à saúde de sua alma.
31/08/16
ESTUDO DA CÉLULA IBVA
Clique aqui para abrir o Estudo da Célula
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Graça e Paz Amados, segue abaixo o link para a Apostila completa do LIDERE 3
Clique aqui para abrir a Apostila lidere 3
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VENCENDO A AMARGURA!
Hebreus 12:14-17 “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando vos perturbe, e, por meio dela muitos sejam contaminados; nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual por um repasto, vendeu o seu direito a primogenitura. Pois sabeis também que, posteriormente, querendo herdar a bênção, foi rejeitado, não achou lugar de arrependimento, embora com lágrimas o tivesse buscado”.
DEFINIÇÃO
Sentimento de mal estar, dor moral, angústia, aflição, dissabor, ansiedade acompanhada de opressões, agonia, tristeza que corrói. Segundo a palavra de DEUS ela nos priva e afasta de sua graça (Hb 12.15)
Amargura: É um sentimento de ressentimento guardado, arquivado dentro do coração e da mente. “nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe,e, por meio dela, muitos sejam contaminados”. Vrs 15. Um pernicioso sentimento que, quando não é tratado, cresce e desenvolve em nossas vidas e dentro da igreja, do corpo de Cristo, gerando danos que muitas vezes se torna irreparável, porque vai se espalhando e atingindo a outros – como um câncer.
CAUSAS
Em geral é uma barreira provocada por feridas, ressentimentos e mágoas armazenadas sem perdão, envenenando o ser (espírito alma e corpo), podendo chegar a uma situação em que algum demônio irá lhe dominar nestas áreas.
CONSEQÜÊNCIAS
ENFERMIDADES FÍSICAS: problemas nervosos, insônia, dor de cabeça, esgotamento, artrite, pressão alta palpitação, taquicardia, úlceras e doenças na pele.
MEIOS DE CONTAMINAÇÃO
PELA LÍNGUA: amargura é destilada, pois sua língua é afiada para criticar a tudo e a todos, tornando o que esta a sua volta desagradável, provocada mal estar e espírito de rebeldia. Tiago 3.6-12
ISOLAMENTO: todos passam a evitar relacionamentos com a pessoa amargurada, devido a suas murmurações e críticas, e isso causa mais dor ainda. A pessoa por sua vez, com receio de ser mais ferida, também se isola.
CULPA: traz consigo uma acusação constante, a qual aponta ao erro e a falta de perdão. O sentimento de culpa responsabiliza a pessoa pelos sofrimentos que a aflige. A falta de perdão faz com que se sinta culpado pela ausência de comunhão com as pessoas, o que leva a sensação de pecado não perdoado por mais que se esforce em fazer coisas boas.
RELACIONAMENTOS QUEBRADOS: quando alguém, por falta de perdão, dá lugar à amargura, seus relacionamentos sofrem constantes choques, podendo resultar em separações definitivas de relacionamentos.
COM OUTRAS PESSOAS: se alguém tem mágoa dos outros, os sintomas são: Ressentimentos, raiva, ódio, vingança, retribuição, podendo chegar ao assassinato (MT 5. 22-24; MT 6.14.15; CL 3.13).
CONSIGO MESMO: quando alguém tem mágoa de si mesmo, os sintomas são sentimentos de culpa, de inferioridade, auto-piedade, auto depreciação, complexos, indignidade, vergonha, ódio, podendo levar a atitude extrema de suicídio (RM 8.34; JO 8.10). Enfim, tudo isso leva a pessoa à não conseguir relacionar-se equilibradamente consigo mesma.
COM DEUS: se alguém tem mágoa dele, os sintomas são as dúvidas, o questionamento, a incredulidade e a rebelião. A pessoa passará a duvidar da Palavra:
PERTURBA A PAZ: A amargura perturba principalmente aquele que a conduz, que guarda em si tal sentimento. “Muitos parecem carregar um inferno dentro de si, e para onde vão, parecem carregar o inferno consigo”. O grande problema é que as pessoas amarguradas não percebem o transtorno que causam no meio onde vivem – família, trabalho, igreja, etc, com seus sentimentos sobre carregados. São pessoas negativas e com palavras negativas, tentando transferir para os outros seus sentimentos e atitudes.
O QUE A PALAVRA DE DEUS NOS DIZ:
A ferida traz a mágoa, a mágoa não tratada produz amargura (estágio mais profundo e danoso da mágoa, por isso que a Palavra de Deus chama de ‘raiz de amargura’ – algo que está entranhado – Hb.12:15).
‘nem haja alguma raiz de amargura que, brotando vos perturbe, e, por meio dela muitos sejam contaminados;’
A amargura provoca a quebra de relacionamentos entre os irmãos, que traz cegueira espiritual (trevas). Não andar em comunhão é andar em trevas, o que nos resulta em varias consequências (1JO 2.9-11). A cegueira espiritual, que nos impede de agir com sabedoria.
Se estamos em trevas, não vemos a luz da Palavra, o que nos impede de vermos a nos mesmos e também os outros como realmente são.
Insensibilidade para com os outros, falta de amor = imaturidade emocional. O crescimento emocional só é retomado quando a cura ocorre, e esta somente acontece quando assumimos um compromisso em obedecer a palavra de Deus e andar em sua luz, quando reconhecemos que a mágoa está ali por falta de perdão e pela consequente perda de comunhão.
O QUE ACONTECE COM QUEM NÃO PERDOA?
É prisioneiro do seu passado - Mt 18.28-30
É prisioneiro das pessoas do seu passado - Jo 20.22-23
Pode ser atormentado por demônios – Mt. 18:32-35
Perdoar é deixar livre, soltar, liberar, despedir, mandar embora, atribuir um favor incondicionalmente aquele que nos feriu. E não considerar o mal causado; é não reter a mágoas ou feridas.
PERDOAR NÃO É ESQUECER, MAS LEMBRAR SEM SENTIR DOR!
Perdoar é necessário para evitar emboscadas de satanás – 2 Co 2:10-11.
10- Se vocês perdoam a alguém, eu também perdôo; e aquilo que perdoei, se é que havia alguma coisa para perdoar, perdoei na presença de Cristo, por amor a vocês, 11- a fim de que Satanás não tivesse vantagem sobre nós; pois não ignoramos as suas intenções.
PASSOS PARA VENCER A AMARGURA
• Deixe que o Espírito Santo o dirija, trazendo a lembrança o que precisa ser lembrado.
• Escreva em um papel os nomes das pessoas que o ofenderam.
• Escreva por escrito os maus específicos que sofreu (ex: rejeição, falta de amor, injustiça, abuso físico, verbal, sexual ou emocional, traição, descuido).
• Enfrente a dor do ódio, escrevendo e confessando o que sente contra essas pessoas.
Não esconda seus sentimentos, eles também precisam ser perdoados, mesmo que reconhecê-los lhe cause vergonha.
• Reconheça a importância da cruz. Ela faz com que o perdão seja legal e moralmente correto. Lembre-se que a justiça de Deus está na cruz de Cristo – Hb 10.10.
• Decida pôr fim a situação. Isso significa que você não levantará no futuro contra seus ofensores informações sobre o ocorrido. PV 17.9; LC 6.27-28.
• Decida perdoar. Perdoar é uma crise de vontade, uma decisão consciente de deixar a outra pessoa livre e livrar-se ao mesmo tempo do passado. Sua responsabilidade é a de que ele não esteja mais sujeito a você. Portanto libere-o, tomando esta decisão agora mesmo, e com o tempo o sentimento de perdão virá.
• Leve sua lista a Deus e ore perdoando essas pessoas e a ofensa. Se seu sentimento for muito forte, peça ajuda a um líder – Tg 5.16.
• Destrua a lista, pois agora você esta livre.
• Não espere que sua decisão de perdoar resulte em grandes mudanças nas outras pessoas, mas ore por elas, para que encontrem a liberdade do perdão, nem tão pouco espere que elas mudem primeiro para depois terem o seu perdão. Lembre-se o perdão deve ser incondicional – Mt 5.44; Gl 5.1,13, 14.
• Tente compreender as pessoas que você perdoou. Elas são vítimas do pecado. • Espere resultados positivos de si mesmo.
• Agradeça a Deus pela lição que aprendeu e pela maturidade que ganhou – Rm 8.28-29. • Aceite as suas partes de culpas nas ofensas que sofreu, confesse seu fracasso a Deus e aos demais envolvidos (I Jo 1.9) e reconheça se alguém tem algo contra você, você deve ir a esta pessoa e resolver a questão pendente. (Mt 5.23-26).
Extraído e Adaptado
Voltando ao Primeiro Amor
Há alguns anos atrás fui ao supermercado fazer uma pequena compra. Não era o que poderíamos chamar de “compra do mês”, era só uma “comprinha” daquelas para as necessidades de um ou dois dias. Portanto, saí com uma certa quantia em dinheiro e fiz questão de calcular os preços dos produtos que comprava de modo a não exceder o valor que tinha em mãos. Quando passei a mercadoria no caixa, sobrou um pequeno troco, não me lembro o valor exato, mas eram apenas moedas. Então perguntei para o caixa se aquele valor dava para comprar algum chocolate, pois pensei em levar algo para minha mulher e meus filhos. Fui informado que com aquela quantia só conseguiria comprar três unidades daquele chocolatezinho em forma de bastão, o “Batom”, da Garoto, e foi exatamente o que fiz.
Quando entreguei os chocolatezinhos na mão dos meus dois filhos, Israel e Lissa, eles fizeram a maior festa. Achei que conseguiria causar a mesma boa impressão em minha esposa, a Kelly, mas para meu espanto a reação dela foi me dizer: "Que decadência!"
Levei um susto com a frase dita e com o olhar de censura recebido. O olhar do Dom Juan e o chocolatinho não haviam produzido resultado algum em minha tentativa de agradar minha esposa. Então disparei: "Do que é que você está falando, mulher?"
Ela nem titubeou para responder: "No início, quando começamos a namorar, você me tratava a base de bombons da Kopenhagen. Depois que noivamos você começou a aparecer com caixinhas de bombons sortidos da Nestlè. Quando nos casamos você começou a trazer os “Sonhos de Valsa” da Lacta. E agora “Batom”... Onde é que isto vai parar?"
Caímos na gargalhada com o protesto da Kelly. Mas depois percebi que ela não havia brincado. Comecei a repensar minha dedicação em agradá-la e concluí que ela estava certa. Eu ainda a amava, não achava ter perdido isto, mas as coisas deixaram de ser como no começo.
É claro que uma relação amadurece e nem tudo será sempre como foi no começo. Poderia dizer muitas coisas que melhoraram ao longo dos anos, mas o fato é que neste aspecto específico (expressar valor e carinho) eu havia decaído em relação ao que já havia sido antes. Chocolates populares também são gostosos, mas não são românticos.
Pedi perdão para minha esposa e prometi resgatar aquilo que havia deixado de lado. E claro, tratei de fazer o que devia: voltei a dar bombons da Kopenhagen novamente!
Se isto acontece no nível de relacionamento humano, natural, também acontece no plano espiritual. Da mesma forma que perdemos a paixão e a intensidade de nosso amor por deixar se envolver na rotina de um relacionamento com pessoas que realmente amamos, também acabamos deixando que a relação com o Senhor sofra desgastes. E o Deus que nos chamou à uma relação de amor total não aceita isto. Ele protesta e pede de volta aquilo que perdemos.
Nas visões do Apocalipse, que o apóstolo João recebeu na Ilha de Patmos, o Senhor lhe confiou algumas mensagens às Igrejas da Ásia. Na carta endereçada à Igreja de Éfeso, o Senhor Jesus protestou acerca da decadência de amor que a Igreja vinha apresentando. Ele protestou a perda do que denominou como o primeiro amor:
“Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. (Apocalipse 2.2-5)
O PRIMEIRO AMOR
O que é o primeiro amor a que o Senhor Jesus se refere nesta mensagem? É um fogo em nosso íntimo, de grande intensidade, e que coloca Jesus acima de todas as outras coisas. Isto foi bem exemplificado em uma parábola de Cristo:
“O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.” (Mateus 13.44)
O Senhor fala de alguém que, além de transbordar de alegria por ter encontrado o Reino de Deus ainda se dispõe a abrir mão de tudo o que tem para desfrutar de seu achado. Estas duas características são evidentes na vida de quem tem um encontro real com Jesus.
Esta alegria inicial foi mencionada por Jesus na parábola do semeador. O problema é que alguns cristãos permitem que ela desapareça diante de algumas provas:
“O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza.” (Mateus 13.20-21)
Outros cristãos, por sua vez, mesmo em face das mais duras provações, ainda permanecem transbordantes desta alegria:
“Chamando os apóstolos, açoitaram-nos e, ordenando-lhes que não falassem em o nome de Jesus, os soltaram. E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome.” (Atos 5.40,41)
O primeiro amor é aquele primeiro momento de relacionamento com Cristo em que todo o nosso ser devota a Ele. Abrimos mão de tudo por causa de Jesus:
“O reino dos céus é também semelhante a um comerciante que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra.” (Mateus 13.45,46).
O Reino de Deus passa a ser prioridade absoluta. É quando amamos a Deus de todo nosso coração e alma, com todas as nossas forças e entendimento. Este primeiro amor nos leva a viver intensamente a fé. Foi assim desde o início da era cristã:
“Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas. E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.” (Atos 2.41-47)
Os relatos de Atos dos Apóstolos nos revelam uma Igreja viva, cheia de paixão e fervor:
“Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade.” (Atos 4.32-35)
Este amor nos leva a praticar a buscar intensamente ao Senhor e também a trabalhar (Jesus o relacionou com “obras” quando disse a Pedro que se ele O amava devia pastorear Seu rebanho - Jo 21.15-18). O apóstolo Paulo falou que o amor de Cristo (ou o entendimento da profundidade deste amor) nos constrange a não mais viver para nós, mas para ele:
“Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2 Coríntios 5.14,15)
Foi este constrangimento de amor que levou o apóstolo Paulo a trabalhar mais do que os demais apóstolos:
“Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.” (1 Coríntios 15.10)
Assim também se dá conosco hoje. O primeiro amor é uma profunda resposta ao entendimento do amor de Cristo, que nos leva a buscar e servir ao Senhor com intensidade e paixão.
A PERDA DO PRIMEIRO AMOR
Alguns acham que se o primeiro amor nos leva ao trabalho, então a perda do primeiro amor seria uma baixa da produtividade. Mas de acordo com o que Jesus falou na carta à Igreja de Éfeso, não se trata apenas de “relaxar” no trabalho de Deus, pois o Senhor lhes disse: “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança” (Ap 2.2a). A palavra grega traduzida como “labor” é “kopos” que, de acordo com a Concordância de Strong, significa: “intenso trabalho unido a aborrecimento e fadiga”. Este tipo de labor seguido de perseverança não indica uma queda de produtividade no serviço do Senhor.
Tampouco se trata de desânimo ou desistência, uma vez que nesta mensagem profética o Senhor Jesus louva a persistência destes cristãos de Éfeso: “e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer” (Ap 2.3).
A perda do primeiro amor também não pode ser vista como sendo apenas um momento de crise no trabalho ou na dedicação, uma vez que é algo que Deus tem contra nós:
“Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. (Apocalipse 2.4,5)
Portanto, a perda do primeiro amor é uma queda, é chamada pecado e necessita arrependimento. Tem muito crente que continua se dedicando ao trabalho do Senhor, mas perdeu sua paixão. Faz o que faz por hábito, rotina, por medo, pelo galardão, por qualquer outro motivo que, acompanhado daquele primeiro amor intenso faria sentido, mas sozinho não.
A queixa que o Senhor faz é o fato destes crentes terem deixado (ou abandonado, depende a tradução) o primeiro amor. A palavra grega “aphiemi”, traduzida como “abandonar” neste texto bíblico, tem um significado bem abrangente. A Concordância de Strong define esta palavra assim: “enviar para outro lugar; mandar ir embora ou partir; de um marido que divorcia sua esposa; enviar, deixar, expelir; deixar ir, abandonar, não interferir; negligenciar; deixar ir, deixar de lado uma dívida; desistir; não guardar mais; partir; deixar alguém a fim de ir para outro lugar; desertar sem razão; partir deixando algo para trás; deixar destituído”.
As expressões acima refletem não apenas uma perda que possa ser denominada como acidental, mas um ato relapso de abandono, de descaso. O Senhor Jesus também não está protestando àquela Igreja por não o amarem mais. Não se tratava de ausência completa de amor, ainda havia amor. Porém, era um nível de amor que já não era mais intenso, não era o amor total que temos o dever de lhe oferecer.
PORQUE PERDEMOS O PRIMEIRO AMOR
O primeiro amor é como um fogo, se você põe lenha ele se inflama mais, contudo, se você joga água ele se apaga... falhamos em não alimentar o fogo, mas também em permitir que outras coisas o apaguem.
Várias coisas contribuem para que nosso amor pelo Senhor sofra a perda de intensidade. Mas há três, especificamente, as quais quero dar atenção aqui. Se queremos nos prevenir e evitar esta queda, ou se queremos restauração depois de termos caído, precisamos entender estes aspectos e como eles nos afetam:
1) O convívio com o pecado;
2) A falta de profundidade;
3) A falta de tratamento.
O convívio com o pecado tem o poder de esfriar nosso amor por Deus:
“E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará”. (Mateus 24.12)
Quando falo do convívio com o pecado, em vez do pecado em si, pretendo estabelecer uma diferença importantíssima aqui. É mais do que óbvio que quem vive no pecado está distante de Deus. O primeiro amor é chamado de pecado, mas não é ocasionado necessariamente por outro pecado na vida da pessoa. É uma perda espiritual num momento em que talvez a pessoa acredite que de fato tudo vai bem.
Creio que no texto acima Jesus se refere aos pecados da sociedade em que vivemos. Por se multiplicar o pecado à nossa volta (não necessariamente em nossa vida), passamos a conviver com algumas coisas que, ainda que não as pratiquemos, começamos a tolerar.
Precisamos ter o cuidado de não nos acostumarmos com o pecado à nossa volta. Muitas vezes o enredo dos filmes que nos proporcionam entretenimento nos fazem acostumar com certos valores contrários aos que pregamos (cremos). Acabamos aceitando violência, imoralidade e muitos outros valores mundanos. Mesmo que não cedendo a estes pecados, se não mantivermos um coração que aborreça o mal, nos acostumaremos a estes valores errados a ponto de nosso amor se esfriar. Precisamos agir como Ló, que se afligia pelas iniqüidades cometidas à sua volta:
“E, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente; e livrou o justo Ló, afligido pelo procedimento libertino daqueles insubordinados (porque este justo, pelo que via e ouvia quando habitava entre eles, atormentava a sua alma justa, cada dia, por causa das obras iníquas daqueles), é porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo”. (2 Pedro 2.6-9)
Um segundo fator que contribui para o esfriamento de nosso amor para com o Senhor é nossa falta de profundidade na vida cristã. Jesus fez menção, na parábola do semeador, da semente que caiu em solo pedregoso; é aquela planta que brota depressa, mas não desenvolve profundidade. Porque a raiz não consegue penetrar fundo no solo (pois se depara logo com a pedra), se torna superficial, se desenvolve na superfície. O resultado é que, saindo o Sol (figura do calor das provações), esta planta morre logo.
“A que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; estes não têm raiz, crêem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se desviam”. (Lucas 8.13)
O segredo de não nos afastarmos do Senhor nem perdemos a alegria inicial é desenvolver profundidade. Muitos cristãos vivem só dos cultos semanais. Não investem tempo num relacionamento diário, não oram, não se enchem da Palavra, não procuram mortificar sua carne e viver no Espírito, não se engajam no trabalho do Pai. São cristãos sem profundidade, vivem só na superfície! A questão de profundidade nas coisas espirituais é aplicada não só à caminhada cristã. Na carta à Igreja de Tiatira, no Apocalipse, o Senhor Jesus elogiou aqueles que não conheceram as profundezas de Satanás:
“Mas eu vos digo a vós e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei. Mas o que tendes, retende-o até que eu venha”. (Apocalipse 2.24,25 - ARC)
O mesmo princípio de profundidade se aplica ao reino de Deus e das trevas. Nós que conhecemos a verdade não podemos nos relacionar superficialmente com ela. Se desenvolvermos raízes profundas em Deus não fracassaremos na fé.
O terceiro fator que contribui para o esfriamento de nosso amor ao Senhor é a falta de tratamento em algumas áreas de nossas vidas. Vimos que um dos exemplos de crescimento abortado que Jesus revela na parábola do semeador é a falta de raiz, de profundidade. Mas outro exemplo que o Senhor nos dá nesta ilustração é o da semente que caiu entre espinhos:
“Outra caiu no meio dos espinhos; e estes, ao crescerem com ela, a sufocaram”. (Lucas 8.7)
Note que os espinhos não pareciam ser tão comprometedores a princípio, pois eram pequenos. Mas porque não foram arrancados, eles cresceram.
“A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer”. (Lucas 8.14)
Aquelas áreas que não são tratadas em nossas vidas podem não parecer tão nociva hoje, mas serão justamente estas áreas que poderão nos sufocar na fé e no amor ao Senhor depois. A queda não é um acidente, nem um ato instantâneo ou imediato. É um PROCESSO que envolve repetidas negligências de nossa parte; e são estas mesmas “inocentes” negligências que nos vencerão depois (desobediência, dificuldade de aceitar orientação, etc). Por isso, devemos dar mais atenção às áreas que precisam ser trabalhadas em nossas vidas.
Este é um caminho para proteger nosso amor ao Senhor. O cuidado nestas três áreas nos será útil para evitar a perda (ou depreciação) do primeiro amor. Contudo, muitos de nós já o temos perdido. E, mesmo que o reconhecimento das causas nos ajude a sermos preventivos daqui a diante, temos que fazer algo agora em relação à perda que já sofremos. Portanto, quero compartilhar o que tenho entendido nas Escrituras ser o caminho de volta...
O CAMINHO DE VOLTA
Foi o próprio Senhor Jesus que propôs o caminho de restauração:
“Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. (Apocalipse 2.5)
Cristo falou de três passos práticos que devemos dar a fim de voltarmos ao primeiro amor:
1) “Lembra-te”;
2) “Arrepende-te”;
3) “Volta à prática das primeiras obras”.
O primeiro passo é um ato de recordação, de lembrança do tempo anterior à perda do primeiro amor. Não há melhor maneira de retomá-lo do que esta... relembrar os primeiros momentos de fé, de experiência com Deus. O profeta Jeremias declarou:
“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”. (Lamentações de Jeremias 3.21)
Algumas lembranças têm o poder de produzir em nós um caminho de restauração. Muitas vezes não nos damos conta daquilo que temos perdido. E uma boa forma de dimensionar nossas perdas é contrastar aquilo que estamos vivendo hoje com aquilo que já experimentamos antes em Deus.
Recordo-me de uma ocasião em que fui visitar meus pais e entrei no quarto que, quando solteiro, dividi com meus irmãos. O simples de fato de entrar naquele ambiente trouxe à minha memória inúmeras lembranças. Revivi em minha mente meus momentos de oração e intimidade com Deus passados ali. Recordei, emocionado, as horas que, diariamente, passava ali trancado em oração.
Sem que ninguém (nem mesmo Deus) me falasse nada, percebi que minha vida de oração já não era como antes. Estas lembranças propulsionaram naquela época, uma retomada da dedicação à oração, e mesmo hoje, quando me recordo daqueles momentos poderosos de visitação de Deus que vivi naquele quarto, sinto-me motivado a resgatar o que deixei de lado.
Mas a lembrança em si do que eu havia provado ali não produziu mudança alguma. Apenas trouxe um misto de saudade com tristeza, bem como arrependimento por ter deixado de lado algo tão importante.
E esta é a segunda atitude que Jesus pediu aos irmãos de Éfeso: “arrepende-te”. Não basta ter saudade de como as coisas eram antes, é preciso sentir dor por ter perdido o primeiro amor; lamentar, chorar e clamar o perdão de Deus e reconhecer que isto é mais do que desânimo, ou qualquer outra crise emocional. É um pecado de desamor, de desinteresse para com Deus.
À semelhança dos profetas do Velho Testamento, Tiago definiu como devemos nos posicionar em arrependimento diante do Senhor. Deve haver choro, lamento e humilhação:
“Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração. Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria, em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.” (Tiago 4.8-10)
Humilhar-se perante o Senhor é o caminho para a exaltação (restauração) diante d´Ele. Se você reconhece que tem abandonado seu primeiro amor separe depressa um tempo para orar e chorar em arrependimento perante o Senhor e buscar renovação.
Sei que recordar e chorar o passado também não é a cura em si, mas ajuda a alcança-la. São estágios de preparação, por assim dizer. Mas o conselho proposto pelo Senhor tem um terceiro passo prático:
“volta à prática das primeiras obras”. Portanto, não basta apenas reviver lembranças e chorar, temos que voltar a fazer aquilo que abandonamos.
Estas primeiras obras não são o primeiro amor em si, mas estão atreladas à ele. Ou são uma forma de expressá-lo, ou de alimentá-lo, ou ambas as coisas. Elas tem a ver com a forma como O buscávamos e também a maneira como O servíamos. Note que Jesus não protestou dizendo que os efesios não o amavam mais, e sim que já não amavam como o faziam antes. Precisamos mais do que reconhecer nossa perda, precisamos voltar a agir como no início da caminhada com Cristo.
É tempo de resgatar nosso amor ao Senhor e dar-lhe nada menos que amor total. Que o Senhor nos dê graça para viver intensamente a obediência ao maior mandamento!
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